NÃO É SÓ MAIS UM BESTEROL
- catiamourao

- 9 de abr. de 2016
- 1 min de leitura

Quando comecei a escrever chick-lit, vi que algumas pessoas torciam o nariz para esse tipo de história. Existe muito preconceito em torno desse tipo de literatura, de gente que vê o gênero como “só mais um besteirol”, “literatura de mulherzinha” ou qualquer outra coisa do tipo. No início, tive até medo de assumir que escrevia chick-lit por conta disso.
Provavelmente essas pessoas não tem muito contato com o gênero ou não prestaram muita nas tramas.
Chick-lits são histórias, geralmente, escritas por mulheres, para outras mulheres, que contam a história de mulheres.
Feito para o entretenimento, é uma leitura leve e carregada de humor. A sua principal característica é contar a história de uma mulher que está lutando para vencer na vida, seja romanticamente ou profissionalmente.
A idade da protagonista não importa; o chick-lit aborda desde os problemas adolescentes até as crises de meia idade. E as questões são bem diversas: os livros podem abordar problemas financeiros, crises familiares, entre muitos outros assuntos. Sobre o romance, esse nem sempre é o foco. As histórias abordam mais do que isso, trazendo questões como autoestima, peso, filhos, amizade, carreira.
Um bom exemplo é “Diabo Veste Prada”, da Lauren Weisberger. Apesar de enfrentar alguns contratempos em seu relacionamento, o grande problema da personagem está relacionado à sua carreira.
Por Carol Dias, autora de Clichê









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